
Foi uma quinta-feira de perplexidade em todo País com as revelações do áudio gravado por Joesley Batista, um dos sócios do frigorífico JBS, colocando o presidente Michel Temer (PMDB) no coração da Lava Jato e comprometendo ainda mais o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que já é investigado na operação.
Na Bahia, políticos de vários partidos não esconderam preocupação com o agravamento da crise, e mesmo entre integrantes da base do governo há quem defenda o impedimento de Temer. Outras sugerem eleições dietas.
Aliado do presidente Michel Temer, o prefeito ACM Neto (DEM) disse que a situação é crítica, mas pediu cautela. “Estamos diante de uma situação muito grave e não se pode desconhecer que há um agravamento da crise política”, disse ele. “ Agora, em vez de ficar especulando, é importante ter o cuidado de aguardar os fatos de maneira mais clara”, sugere.
Outra voz é a do deputado federal João Gualberto, presidente do PSDB no estado, que protocolou nesta quinta-feira (18) junto com outros sete deputados tucanos, um pedido de impeachment do presidente Michel Temer.
“Não temos como, neste momento, ter defendido o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e não defender o de Temer”, afirma o parlamentar. Mesmo fazendo parte do governo, João Gualberto disse que o PSDB não pode ficar calado e se omitir diante das denúncias.
Fonte: A TARDE On Line