
A cinemateca brasileira foi o primeiro compromisso oficial do então recém-empossado ministro da Cultura, Mário Frias. Na ocasião, Frias requisitou as chaves da Organização Não Governamental que a geria e, na sequencia, realizou um novo chamamento público. “A cinemateca era gerida por uma Organização Social cujo contrato de gestão foi encerrado em dezembro de 2019. Com isso a União não podia enviar para manutenção da Cinemateca, situação que desencadeou junto com a pandemia a paralisação dos seus serviços”, disse Frias.
A equipe do ministro entendeu que a solução era retomar a sua administração. Os trabalhos foram iniciados em sete de agosto deste ano de restruturação.
Um dos maiores entusiastas da gestão Mário Frias na Cultura, o bolsonarista Alexandre Aleluia comemorou a decisão do ministro em redes sociais. “A verdade é que finalmente temos uma gestão na Cultura preocupada com a coisa pública. O feudo cultural (e seus senhores) não vai encontrar mamata dentro da gestão do Mário Frias”, disse.
Cinemateca brasileira – Presente na estrutura do MinC desde 1984, a Cinemateca Brasileira é a mais antiga instituição de cinema do País, responsável pela preservação do maior acervo audiovisual da América Latina. Além disso, exerce atividades de restauro e preservação da produção cinematográfica nacional, cujo acervo conta com cerca de 245 mil rolos de filmes, entre longas, curtas e cinejornais. Ainda compõem o patrimônio da entidade cerca de um milhão de documentos relacionados à área do audiovisual, como livros, roteiros, periódicos, recortes de imprensa, documentos pessoais doados, cartazes, fotografias e desenhos.
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A verdade é que finalmente temos uma gestão na Cultura preocupada com a coisa pública. O feudo cultural (e seus senhores) não vai encontrar mamata dentro da gestão do @mfriasoficial. pic.twitter.com/5ezb8WalXL
— Alexandre Aleluia (@AlexAleluia) October 27, 2020