
Macri admitiu a derrota antes da divulgação dos dados oficiais das chamadas Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO), realizadas neste domingo. Estas eleições foram criadas há dez anos, em 2009, para que o eleitorado votasse nos candidatos que devem disputar a eleição presidencial. Ou seja, depois deste domingo, aquelas chapas que não receberam pelo menos 1,5% dos votos foram excluídas da disputa do primeiro turno, no dia 27 de outubro.
E foi neste primeiro teste eleitoral da corrida presidencial, quando mais de 70% dos argentinos foram às urnas, que Macri reconheceu que recebeu muito menos votos do que esperava, o que poderia sinalizar a vitória da oposição em outubro. ”A partir de amanhã vamos ter que nos esforçar mais (para a disputa no primeiro turno em outubro)”, disse o presidente.
Logo depois, o ministro do Interior, Rogelio Frigerio, informou que, com cerca de 50% da apuração, o opositor Alberto Fernández, da chapa kirchnerista Frente de Todos, recebeu 47% dos votos e a chapa governista Juntos por el Cambio (Juntos pela Mudança) recebeu 32,66% da votação. Mais tarde, e um pouco antes de Macri falar à imprensa, com 82,8% das mesas apuradas, a chapa opositora contava com 47,13% da votação e Macri com 32,42%. (Clarin)